As últimas quimeras

Mortificadas as últimas quimeras sentidas,

Abrirei meu coração às vertentes do amor,

Seguirei meu límpido e sereno clamor

Para que não voltem dores repartidas.

Na plenitude dos estares de felicidade

Terei em minha mente suaves sensações,

Recordações bonitas, afáveis da realidade,

Que não teme o tempo e suas reações.

Neste mundo que julgo de pura sorte,

Vingarei as noites solitárias e de tristeza,

Não temendo a sorrateira e cruel morte.

Vida, sabor inusitado de um cativo amor,

Querer e poder destruir o que nada valeu,

Tendo um querido sentir que agora renasceu.

Marcelo Canto
Enviado por Marcelo Canto em 04/11/2021
Código do texto: T7378428
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.