MÃE

Criatura que outrora majestade,

Suspirava juventude qual pétala orvalhada.

No colo sublime estava o desejo e a verdade.

Olhar fugaz atravessava a primavera!

Em busca suave bela!

O perfume que exala o amor;

Jovem e bela;

Procura desvendar a nuvem.

Surge belo radiante zangão e faz...

Bela agora sabe que ser mãe supera a mulher.

Quem dera tantas primaveras...

Tanto amor...

Nas asas cresce novo fruto.

Novo homem real que faz.

Na vida, triunfar o bem.

A mãe que bom tê-la.

Não tão jovem, mas nas asas;

Que outrora se fez luxo;

Mostra agora que só mãe

Tem tanta luz:

Na cor,

Na dor,

No bem.

Sonia Ruedas Meneghini
Enviado por Sonia Ruedas Meneghini em 15/11/2007
Código do texto: T738929
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