MÃE
Criatura que outrora majestade,
Suspirava juventude qual pétala orvalhada.
No colo sublime estava o desejo e a verdade.
Olhar fugaz atravessava a primavera!
Em busca suave bela!
O perfume que exala o amor;
Jovem e bela;
Procura desvendar a nuvem.
Surge belo radiante zangão e faz...
Bela agora sabe que ser mãe supera a mulher.
Quem dera tantas primaveras...
Tanto amor...
Nas asas cresce novo fruto.
Novo homem real que faz.
Na vida, triunfar o bem.
A mãe que bom tê-la.
Não tão jovem, mas nas asas;
Que outrora se fez luxo;
Mostra agora que só mãe
Tem tanta luz:
Na cor,
Na dor,
No bem.