PENSANDO BEM...
Juliana S. Valis
De nada adianta perder-se nas dores,
Se o tempo nos canta a partitura da alma,
Um só sentimento mergulhado em amores
Torna-se o próprio sentido do tempo que acalma...
E de nada adianta reclamar na vertigem
Dos dias que vão, em cada trecho de nós,
Na emoção que se faz estrada e fuligem
Dos sonhos rendidos ao coração mais veloz...
Se nos versos sós, mergulhar seu sono,
Assim, dispersos, como um mar de dor,
Veja o que há de vida em cada véu sem dono
Nessas intempéries do que seja "amor"...
Pois no fim de tudo, a paz nos clama
Equilíbrio, escudo contra o triste mundo,
Na fé que existe em quem, de fato, ama,
Sensato sol do sonho mais profundo.
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Juliana S. Valis
De nada adianta perder-se nas dores,
Se o tempo nos canta a partitura da alma,
Um só sentimento mergulhado em amores
Torna-se o próprio sentido do tempo que acalma...
E de nada adianta reclamar na vertigem
Dos dias que vão, em cada trecho de nós,
Na emoção que se faz estrada e fuligem
Dos sonhos rendidos ao coração mais veloz...
Se nos versos sós, mergulhar seu sono,
Assim, dispersos, como um mar de dor,
Veja o que há de vida em cada véu sem dono
Nessas intempéries do que seja "amor"...
Pois no fim de tudo, a paz nos clama
Equilíbrio, escudo contra o triste mundo,
Na fé que existe em quem, de fato, ama,
Sensato sol do sonho mais profundo.
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