Nela há...

E nela há esse "Q" de esperança

de graça tardia

de nêga-azeviche

emoldurada em fundo branco.

Nela há esse vermelho-outono

essas sílabas esvoaçantes

esses tons intrigantes

sutil carmim desses lábios de engano.

Nela há a força da inquietude

a leveza ocre-poesia

a tilintar nos candelabros de outrora

-ora hoje, ora memória-

e cria assim a utópica magnitude.

Jaqueline Serávia
Enviado por Jaqueline Serávia em 18/11/2007
Código do texto: T742072
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