Não vale a pena sonhar

Ela é dona da beleza

E eu desse mosquetão

Ela canta com leveza

E eu xaxadeio o chão

Ela já viu o estrangeiro

E eu antigo tropeiro

Nunca deixei meu sertão

Eu passo olhando pra ela

Parece até São João

Meu peito em fogueira bela

Meu olhar vira um rojão

Faço um verso de improviso

Me pergunto sem juízo

Eu devo sonhar, ou não?

Tarcísio Mota
Enviado por Tarcísio Mota em 29/03/2022
Código do texto: T7483530
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