"Beijo no asfalto"

Tinha eu, dezessete, você, quinze - anos.

Quando tentei mostrar o quanto te amava,

A dedicação e o entusiasmo e, tu esnobavas,

Da vida efêmera, sou eu, o vil decano.

O tempo urge - décadas - são cinco,

E o meu amor está lá assim, patente,

Interpolado ao sentimento, ali, latente,

Ao som de gotas que caem sobre o zinco.

Rodo pelo Brasil é, vou de cidade em cidade,

Conheço gente, porém mantenho a castidade,

Por conserva na alma a fidelidade.

Agora, estou aqui neste poema como incauto,

Ao retratar o episódio que aqui eu pauto,

Sobre o beijo que me pedes no asfalto.

YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 23/11/2007
Código do texto: T748863
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