ARAUTO

Acalmai ó coração meu.

Extirpa do teu chão a corola do mal e da loucura.

Tenhais pois ó féretro dos sentimentos meus a serenidade de um lago

e não a tempestuosidade do mar.

És arauto do meu corpo.

Chovera tanto que em espelho de água te tornaste,

E no cuidado do fremir me revelas.

Belo Horizonte, 21 de março de 2006

Rodrigo Ribeiro
Enviado por Rodrigo Ribeiro em 25/11/2007
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