Dona

És dona de um sorriso que ofusca até o sol

E faz valer o ingresso da existência

Poeta até abandona a musa noturna

Para versificar tua luminescência

És terna como a dança de uma pluma

Eterna por onde passa tua essência

Beleza inexplicável como a vida após o fim

Vendo-te parece até irrelevante a vivência

Em vista desse amor que não cabe em mim.