Um amor que quase morre

A poetisa

Estou aprendendo a lidar

com outra essência.

Ela é da minha cor.

Enche toda casca vazia.

Alivia sentimentos

escondidos e medrosos.

Sinto-me livre para amar.

Sentir o aroma perfumado.

Nosso simples levantar.

Amor eterno, forte e soberbo.

Diz que ama nesta noite

viúva. Ela tece minhas

essências em pano fino.

E eu teço este amor pelas

mãos, roçando minha alma

enlutada.

O poeta

Aguçarei por este cheiro,

o perfume que enfeitiça

este casco.

Farei dos escuros, teu

amante, até o dia clarear.

Serei a força dos deuses.

Vou espedaçar toda amargura

de dentro da vossa alma.

Vou amá-la até findar

a madrugada repletas da

minha voz, silêncios que amam.

Para o resto dos meus

dias, serás a vida.

Aquela que passeia em

teu sono, tranquilizando

a noite viúva, e chora

pelo amor que um dia

se foi sem nada dizer.

Nosso amor, fulge tudo

que há vida em mim.

Luciana Bianchini

Luciana Bianchini
Enviado por Luciana Bianchini em 28/06/2022
Código do texto: T7547557
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