E SE FOR?

Na inquietude da alma

no conflito do eu lírico

faço da vida uma troça

faço da rima uma graça

do lirismo minha farsa

me faço artista sem palco

palhaço sem maquiagem

Deus da minha própria verdade.

Soberana e altiva

dona do próprio nariz.

Poetiza de versos brancos

de sonetos, de encantos

de pensamentos insanos

da vida mera atriz

da poesia mera aprendiz.

Do amor, dependente e carente

viciada em amar somente

rimar o amor com a dor

fazer do amor uma flor

colher amor em jardim

sonhar com o amor sem fim

morrer de amor? Por ele viver?

E se for? Quem há de entender?

Pouco importa...

Que seja então assim...

Monica San
Enviado por Monica San em 28/11/2007
Código do texto: T756766
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