ACASO

O vento move folhas,
verga árvores,
no canto do meu verso.
No silêncio, a certeza do carinho,
das mãos cheias de sol e música
Eu te vi chegar
repleta de ternura
com uma rosa na mão
e um sorriso nos lábios.
Nos sonhos uma quimera
acorda-me de mansinho
onde a ilusão da paisagem
flama o olhar
com a cor das bungavílias.
Quero pintar a ternura
na solidão do profundo azul
que fecunda este vale de luz
por onde se multiplica
um raio de sol
na minha alma que é tua
e redesenha o impulso
mais ardente no íntimo querer.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 29/11/2007
Reeditado em 29/11/2007
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