Clamo por poesia

Pare de pensar que

sou silêncio, se

pelas tuas veredas

já te ouço.

Quero ser como a

pressão do

vento, esbarrar

por onde andas,

levá-lo antes do

anoitecer.

Meu amor tornou-se

noite espaçosa.

Venha pela

manhã aclarar.

Desejo tropeçar nos

teus pés ainda em vida.

Lhe dar meu sono e

minhas asas.

Voe depressa até mim.

Encaneça a poesia.

Desperte-me em palavras.

Só por ela consigo ouvi-lo.

Vou te ler, escrever

ainda nesta vida.

Luciana Bianchini

Luciana Bianchini
Enviado por Luciana Bianchini em 21/08/2022
Código do texto: T7587686
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