OS VELHOS HABITOS NUNCA MORREM

Que vergonha estou de mim

Batendo em meus pulsos

Em frente à sua porta

E eu não estou orgulhoso disso

Ontem mesmo eu disse que estava cansado

Mas estou balançando de volta igual a um pêndulo

Você fez uma promessa

Eu fiz um pacto

Com os dedos cruzados em minhas costas

E mais uma vez quero desaparecer

Mas estou longe demais para voltar

E como uma criatura que você libertou

Vou rastejar de volta para você eventualmente

O açúcar se torna amargo

O verão se torna inverno

Mas eu continuo querendo seu amor

Podem me dizer que sou um pecador

Mas não podem me chamar de desistente

E eu não vou desistir de você

Mesmo que digam que estarei melhor sozinho

Te amar está em minha memória muscular

Está grudado em meus ossos

E um mundo sem você é um mundo que eu não quero conhecer

Os velhos hábitos nunca morrem

Toda vez que eu digo adeus

Eu encontro uma forma de justificar

Para correr de volta aos seus braços

Velhos hábitos nunca morrem

Você sabe que eu quero mudar

Eu só preciso corrigir o meu cérebro

Eu não posso evitar quem você é

E você não pode me ajudar

Pois os velhos hábitos nunca morrem

Nicolas Correa
Enviado por Nicolas Correa em 03/10/2022
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