Teimosia

Meu coração doeu dormente

Despeitado de abandono

Não é por amor não gente

É porque não sou meu dono

Se eu pudesse te esquecer

E te desejar boa sorte

Ter em ti meu afeto vida

Sendo que a diferença foi mais forte

Mas não posso

Odiar quem tal bem me fez

Nem amar que sofrer me faz

Nem esquecer para bem viver

É meu futuro olhar pra trás?

Mais não posso

Não é que eu teime em lembrar

É mais um vício de esquecer

Os pontos sem nós

Sempre agrupados em três

Pois cada ponto final

Era doce angústia a retomar outra vez.

Te quero de volta

Nem que seja pra sofrer de novo

Pois esse mal eu já conheço

E quero preencher este poço

Essa tara, esse vezo, esta má inclinação

Esse vício

Hábito e costume

Que ainda chamo de paixão

Volta... Volta...

Eu só te peço

Pois outra coisa não sei fazer

Espero alguém que não retorna

É minha forma

De não ter raiva de você

João Antonio Heinisch
Enviado por João Antonio Heinisch em 16/11/2022
Código do texto: T7651329
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