Púrpura Rosa

A púrpura rosa que aquece o meu ventre

Colore-me a aura em mistério e segredo.

Meu ser escraviza em prisão e degredo

Invade-me sempre e eu consinto que entre.

É febre abrasiva que vem, me consome,

Afagos lascivos, preguiça e langor...

Meu corpo enfraquece carente de amor,

Debruço-me ao leito e murmuro teu nome.

Total descontrole, a chama se acende

Sem tempo ou compasso, afeta-me o tino,

A pele amortece e me leva ao delírio.

Em gozo sublime minh’alma se rende.

Exposta à luxúria em tal desatino,

Viajo em estrelas... que doce martírio!

Magmah
Enviado por Magmah em 07/12/2007
Reeditado em 30/08/2008
Código do texto: T768144
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