Era uma vez um amor
Da minha janela aberta vejo o céu azul
A claridade é tão intensa, que brilho também!
Reflito em minh´alma a curva do infinito
E estendo o meu grito prá além do mundo,
Buscando de novo a flor suave do teu ser
Tateando pelo invisível a tua doce presença:
Quando circundo a praça e ainda ouço o teu riso
Quando sinto os teus passos ligados aos meus
Ou ainda, quando o céu desbota o azul mais claro,
Trazendo-me a tranqüilidade do teu lindo olhar
O mesmo que me viu partir num dia intenso de sol
No dia em que meu espírito retomou a liberdade
Voou prá além do horizonte que repousa ao longe,
Acolhendo-me como me guardaram os teus braços
Tal o aconchego suave e eterno dos teus abraços
Que trago em minh´alma hoje chamada de espírito
Por transitar entre os mundos prá te encontrar
Prá escrever a poesia da nossa história sem fim:
Minha amada imortal.
Serratine.
Ilha, 08.XII.2007.
Prá minha rainha
(Obra protegida pela Lei 9.610/98)