De joelhos
Nos ecos dos atos,
Sempre eu, sob os escombros,
Das tempestades dos fatos.
A cada dia um novo tombo,
E esta dor nunca esfria,
Pois não dói só no lombo.
Não tira, da alma estria,
A mão do linimento sem fim,
Com butox ou sangria.
Das flores pisadas do jardim,
Teceu com sorrisos sua manta,
E ainda hoje, sorri pra mim.
Ensinem a este insano,
Como dizer, eu te amo,
A alguém que se veste de santa!