POESIAS NÃO VIVIDAS

Aos poucos são esquecidas,

Vão se tornando esvaziadas,

Pelo modernismo atual,

Que dilacera suas entranhas,

E deixa-as abstrata e sem vida.

Seus conteúdos se esvaziam,

Diante de argumentos tão vagos,

Que mancham suas estruturas tão bonitas,

Quando narram sobretudo o amor,

Diminuídos diante de ódios acumulados.

Casais enamorados dele se esquecem,

Mesmo sabendo quanto é belo,

Pois estrutura todo um amor,

Despertando as paixões,

Necessárias para uma vida bela.

A natureza então chora as consequências,

Pois suas flores lindas perdem seus perfumes,

E as criancinhas graciosas não mais às colhem,

Para entregarem às mamãezinhas,

Que lágrimas derramavam com sorrisos.

O Sol quando despertava no alvorecer,

Derramava luzes para todas as dimensões,

Dando vidas para flores sonolentas,

Que expeliam então doces perfumes,

Que a brisa suave vinha buscar e espalhar,

E cachoeiras mimosas enfeitavam os cenários,

Com a passarada cantando em festas,

Até que os encantos se acentuavam.

Um manto escuro então vai se estendendo,

E estrelinhas brilhantes despontavam aqui e ali,

Piscando no Céu como crianças brincando,

Até que o lindo cenário irá se completar,

Com a Lua esplendorosa iluminando todas as dimensões,

E isso desperta até amores ausentes,

Que num piscar reascendem o amor,

E nunca jamais será vencido,

Pois foi Deus que o implantou.

Jairo Valio

Jairo Valio
Enviado por Jairo Valio em 09/08/2023
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