SEM EXPLICAÇÃO
Às vezes dá vontade de dar um tempo de mim mesmo
Quase sempre não compreendo certos caminhos
Que a vida por, si só, tomou.
Quase sempre caminho em curva.
Já pensou se existissem dois sóis?
A memória do tempo soluça.
Já pensou se o que não acontecera, tivesse acontecido?
Poderia, ainda, estar aqui... mas acho que seria diferente.
Aqui os pensamentos perambulam na mente
E o que há para fazer?
Ontem faltou a dúvida, anteontem faltou à coragem.
Ganhou o esperto na fragilidade do cristal.
De quê adianta lembrar?
Se o que restou é apenas saber a verdade.
De quê adianta saber a verdade?
Se o futuro já não é como era antes.
Aqui, onde a mente não entende
E onde o coração ainda indaga.
De quem é a culpa?
No final já sei quem saiu perdendo.
Já não há mais nada a escrever...
Apesar dos poucos restos de escombros.
Já não há mais nada a sentir...
Apesar da angústia que dá um nó na garganta.
BH 20/12/2002
Às vezes dá vontade de dar um tempo de mim mesmo
Quase sempre não compreendo certos caminhos
Que a vida por, si só, tomou.
Quase sempre caminho em curva.
Já pensou se existissem dois sóis?
A memória do tempo soluça.
Já pensou se o que não acontecera, tivesse acontecido?
Poderia, ainda, estar aqui... mas acho que seria diferente.
Aqui os pensamentos perambulam na mente
E o que há para fazer?
Ontem faltou a dúvida, anteontem faltou à coragem.
Ganhou o esperto na fragilidade do cristal.
De quê adianta lembrar?
Se o que restou é apenas saber a verdade.
De quê adianta saber a verdade?
Se o futuro já não é como era antes.
Aqui, onde a mente não entende
E onde o coração ainda indaga.
De quem é a culpa?
No final já sei quem saiu perdendo.
Já não há mais nada a escrever...
Apesar dos poucos restos de escombros.
Já não há mais nada a sentir...
Apesar da angústia que dá um nó na garganta.
BH 20/12/2002