Dos amantes

Ao mais puro breu na noite escura,

Às escondidas nas sombras profundas

Brincam duas almas. Brandas e nuas.

Seus corpos se entrelaçam ao jogar

De seus sentimentos. Somente ao olhar

Um do outro se revelavam, lentamente, à dançar

A melodia são seus batimentos cardíacos

Seu palco, os lençóis de cores oceânicos

E a dança... Ardente... Como os traços vulcânicos.

Perpetuam-se com déspota noite sim, noite não.

Entregam-se ao desejo na cama e no frio chão.

O que manda é o ternuroso prazer de ter o coração

Do outro. Serão eternamente seus únicos amantes

Em suas existências nada mais é como antes

Transpassam a própria existência, os amores dos amantes.

Gabriel Alves

Gabriel Alves L P
Enviado por Gabriel Alves L P em 04/09/2023
Código do texto: T7878201
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