COMO EU TE AMO!
Busquei-te dentro de mim mesma, estava perdida!
Construí castelos na areia, sucumbi nas ilusões...
Escondi-me do amor e, entregue a torpes paixões,
Perdi-me em descaminhos, encontrei a solidão...
A vida fugia a passos nervosos, um eco da dor!
Nada mais fazia sentido, desmoronava dia após dia...
Os reflexos dos meus atos roubavam minha alegria
E dizimavam pouco a pouco o que restava de mim...
O sofrimento perpassava os meus versos
E descrevia ao mundo a minha triste história...
Caí tantas vezes em desejos perversos
Os meus sonhos ficaram perdidos na memória...