Estrangeiro

Na vastidão do tempo, pago meus pecados,

Solidão ecoa, estrangeiro de passos cadenciados.

Ilusão que me envolve, como sombras que se vão,

Ano a ano, perdido, sem destino, sem razão.

Caminhos incertos, como rios que fluem,

Em cada curva, a incerteza que se insinua.

Passos hesitantes, no compasso da existência,

Ano após ano, a busca incessante, a resistência.

Era só solidão, entre sombras e lamentos,

Pagando os pecados, em silêncio, no momento.

Estrangeiro na própria jornada, sem lar,

Ilusão que persiste, como o vento a sussurrar.

Entra ano, sai ano, o destino incerto revela,

Nunca sei para onde vamos, na trama que se desvela.

Entre anseios e desenganos, a vida se tece,

Na dança do tempo, a incerteza que aquece.

Diego Schmidt Concado

Diego Schmidt Concado
Enviado por Diego Schmidt Concado em 02/01/2024
Código do texto: T7967108
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