BEIJA-FLOR DO AMOR

Como um beija- flor,

Que voa de flor em flor, e que olha a metamorfose das borboletas em seu jardim das ilusões,

Esse beija-flor, com suas asas de azul profundo,

Busca em flor em flor, uma quase preferida, pois a perfeição é perigosa por não ter mais nada a acrescentar, a aprender.

Então esse beija-flor, que é também quase perfeito, encontra essa flor imperfeita, e nela começa o jogo da sedução para intermediar consigo mesmo o que possa achar que existe entre eles interesses em comum.

E numa noite chuvosa, esse beija-flor que encontrou uma flor e nela pousou devagarzinho.

Nesse momento, entrelaçam seus corpos e, exalam perfumes.

Despem-se das formalidades do dia-a dia, tiram suas roupas,

Vestindo-se apenas fantasia de ilusões.

E sem recato e sem preconceito, amam-se intensamente,

Deitados sobre a manta da esperança se perdem entre beijos.

Esquecendo-se do tempo, pois naquele momento, o brilho das estrelas, iluminam os seus rostos, que suados de desejos, dormem silenciosos, e sonham com a trilha da noite, ouvindo o som à madrugada,

E nas primeiras luzes da aurora, acordam leves como plumas, e sabem que aqueles momentos ficarão inseridos no ar, feitos versos e poesias.

MARIEL MELLO
Enviado por MARIEL MELLO em 30/12/2007
Reeditado em 31/12/2016
Código do texto: T796785
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