A Mulher Sem Nome (Parte I)

Eu te encontrei solitária na praia,

Teu rosto lavado em lágrimas,

Cruzamos olhares, percebi que me chamavas,

Em seguida, sentei ao teu lado e quis te ouvir

De ti saía uma enxurrada de angústias, sofrimento...

Em mim, o peso forte de tua dor...

Neles, a curiosidade cruel do teu pranto,

Em seguida, te levei a sorrir.

Nada disso foi por acaso,

E o acaso às vezes não tem fim.

Voltei a ti as minhas dúvidas, indagações...

Mas temi que tu fosses fugir.

Algumas horas já se passaram

Enxuguei teu rosto agora transformado, em paz...

Teu nome eu ainda não sei, e agora por que não me diz?

Já é noite, é tarde demais, e tão triste te vejo partir...