ODE I. DAS CANÇÕES PROFESSADAS.

Se a musa que este coração há de

cultuar, soubesse como tem bela

forma, até mesmo os ares, que ladeiam

suas expressões,

Daria ao poeta cousa alguma que

pudesse resguardar — sobejos,

miúdos migalhos, que possa seu

temente adorador conservar.

Como gostaria — este homenzinho que

professa, ouvir o canto celeste da

senhora de todos os mundos: aquela,

que sobrepõem-se a todos os atributos;

Adornaria o opaco vazio — e todos os

ínfimos espaços-infinitos, curvariam-se

ao rompante de seu glorioso esplendor:

que é suprema, Ela sabe que é.

SIEGFRIED, O BARDO.

BARDUS
Enviado por BARDUS em 19/04/2024
Código do texto: T8045146
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