Amor constante
E de um outono frio, ficou a solidão
me roubaste tudo, nem sei o que
Ah! manda-me amar, eu o amo
eu penso, sossego e morro de amores
e só abro os meus olhos quando o amo novamente
não nego.
Num engano, eu respiro "profundo"
Respiro mil vozes e um canto delirante
me calo e se calam
me canto e se cantam
virtudes exalam, sem sinal de vida
me vejo e acordo-me num ímpeto
de amá-lo intensamente todos os instantes.
Um calafrio incessante
olhando-te cair para o amor
e assim morrer para o amor,
mas nunca esquecer o amor.