Loucura
Somos extremos
Estamos em opostos
Você na sua calma interior
E no fogo de seu rubor
Eu queimando e ardendo de amor
Minha tranqüilidade é muito aparente
Nós que nem sequer nos parecemos
Nos emparelhamos numa esquina
E como é difícil te soltar!
Mas só se consegue sentir o sabor do vento
Quando nos soltamos em queda livre
Voar ao sabor deste vento
Às vezes calmo
E na maioria das vezes um vendaval
Mas, quero velejar no mar de seus humores
Em todos os líquidos que brotam de seu prazer
E quero bebê-los
Saciar essa sede louca
E morrer de amor
Sem culpas
Pois a melhor dor é a de saber que me encontro
Toda vez que me perco pelo seu amor
Marta Vaz