Alma de Poeta
Alma jamais contente!
Alma de poeta carente!
Na aparência de minha alma,
Um convívio fosco, sem vida.
Minha alma sangra por um amor
Que carrego em silêncio onde
A angustia se faz presente a cada momento.
Clama por seu amado e lágrimas serenas
Descem à face e meu rosto vermelho
Estampa do sangue escorrido
dessa alma que destroçada lentamente está.
Alma de poeta carente! Alma jamais contente!
Quando pensas em voar o vôo suspenso está!
Já do encanto que tinha não notas mais!
Já, de perto, parece diferente.
Da que vias de longe, essa ilusão!
Atrás dela ansioso corrias; e afim consegues.
Tê-la presa na mão... Mas eis que agora
Já te aborreces, quando a tens na tua mão!
E a deixaste na solidão.