Grandes lembranças de minha pequena cidade

Padeceu o mistério da cidade
Na viagem ao passado
Ficou a saudade
De ver o progresso calado
Nas margens de sua história
Que estão seus amantes
Que guardam na memória
Os seus fundadores...Eternos viajantes.

Dentro de uma fazenda modesta chamada Belém
Nascia um povoado com um caloroso cântico
Que ao passar dos anos foi além
Das margens do atlântico
Terra de Severino, Jorge e Cassiano
De Helena, Fabiana e de dona Maria,
Euci, José e Mariano,
Terra de Solange, Iracema e Maisa...que a cada ano crescia
Sendo cortada pela estrada de ferro que enriquecia o país 
_ a tão conhecida “Santos a Jundiaí”
Ano após ano sua imagem em pequenos olhos refletia
Com seus calorosos braços a todos acolhia
Sem preconceitos e com todo respeito
Ia se erguendo no meio da natureza
Fazendo com seus filhos inalassem o mais puro ar
E se embebedassem da água pura e de toda sua frescura
Que vai além das margens do mar.

Lugar onde os arvoredos crescem sem medo
Onde as crianças crescem sem preconceito
Lugar que sempre sonhei...
Nas linhas do horizonte no firmamento
As paisagens que sempre sonhei...
Dentro do peito e na força do pensamento.

Em torno de suas entranhas
Seu pequeno fruto se desenvolvia
E ao raiar da noite
Suas belezas eram cantadas como melodia.

Terra pequena
Com uma imensidão de calmaria
Terra serena
Que hoje recordo em canção e poesia...
Vagner Alves
Enviado por Vagner Alves em 31/01/2008
Reeditado em 30/03/2009
Código do texto: T840753
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