Você ilha... Eu estrada...
Leio-te
Como ladrões as escondidas
Quieta e sonhadora
Sorvendo, bebendo
De tais palavras mágicas
Essência de minha alma
Nem sabes que me ensinou
O valor da dor do primeiro amor
de um sorriso largo...Vivo...
A espreita do se... Cê... ser
Fevereiro...
Fecha o ciclo da partida
E nem posso partilhar contigo
O que hoje compreendo
Tudo é claro
E teu sorriso largo
Poderia desvendar os sóis
De minhas luas todas
É só o paraíso... intocável
Faço um caminho solitário
Lembranças
não as tenho mais como deveriam ser
apenas um sorriso, um bom ângulo
e a vida segue como deveria de ser
Obrigado pelo que não vivemos
A existência e o mundo
Qual bola gira e nos girares
Lança-me ao plano mais seguro
Inseguros seria tua voz e os teus sorrisos
Parto... Já não há mais nada
Uma dança solitária e uma ventania
“Entre a tua ilha e a minha estrada”.
Du Domeneghetti