O BEIJO

Ô Doce sabor de um gesto tão simplório e natural

Que quando feito com amor puro e sem reservas

Torna-se tão grande e alcança uma magnitude

Insuperável, incorruptível, inviolável.

Que nem nos altos céus há de encontrar

Esse doce sabor, o sabor de beijar...

Beijar a quem se ama, beijar a doce boca.

De lábios atrativos feitos a mão, esculpidos a dedo.

Que nos faz ter tal desejo, um desejo incontrolável.

Que nos faz arder em chamas, que se acalma.

No ato precioso tão bonito e gostoso

O beijar apaixonado se entregando ao inesperado.

E sentindo a cada instante esse gosto deslumbrante

Que quando chega no seu ápice causa uma explosão de sabores

Desejos e arrepios, que fica no pensamento, momento inesquecível.

Bonito se viver, dois corpos tornando-se um e seus corações.

Batendo em ritmo acelerado, juntos lado a lado.

Mas, quando enfim se acaba o beijo e assim sanando o desejo.

Fica na boca um gostinho, gostinho de quero mais,

Que quando dado não se pode voltar atrás.

Assim é o beijo não negue seu valor

Que com tanto esplendor, vem nos trazer esse sabor.

Sabor doce aveludado que é saboreado a quem é dado...

Renato Nunes Costa
Enviado por Renato Nunes Costa em 12/02/2008
Reeditado em 21/01/2009
Código do texto: T856523