Nos confins do amor
Esperei-te desde que nasci, não vieste
Carreguei-te nas lembranças, não encontrei-te.
Sonhei todos os sonhos do mundo e tudo virou fumaça,
Eis que volta à lembrança tão longínqua, onde estás!
No outro lado do atlântico estás, encontrei-te!
Quão felicidade a minha em abocanhar sua face de beijos.
Ainda sedenta de beijos, amores, desejos,até a morte!
Quando vi teu olhar tão lânguido, percebi quem em ti, me esperas.
Sofro, mas sofro com tanto ímpeto,
Que esta miséria de amor que estraga minhas entranhas,
Faz-me te receber com tal volúpia, que agradeço teu amor por mim.
Sim, amo-te com preciosidade como a um querubim,
Quero-te o mais breve que puder,
Receber-me com teus abraços, sôfrego e puro
espero que tu encontre-me e,
cruel desta miséria de amor que me faz tão bem!
Quero-te, embrulha-te e vens nos confins desse amor.