Poder, rendição, pecado
Janeiro a 4 de março 2008
Mey mey (Meyre Carvalho Marques Mey )
Com teu perfume, me trato...
Perfume de tato
De olhar desavergonhado
De primeira a toda vez
De gosto que cheira
E se promete colado
Esquecer...forte palavra se
Jamais possuí a alma
Que vaga, maldita, em reticências
Covardia...
Nada perdoa a fraqueza
Quando se deixa a carne
Pude te entregar
Mesmo ausente
Pois hoje
Vimos o eclipse
E,dentro dele tudo pode
Encolhe, sacode
É enigma
Folheio desejo em letras
Catalogando-nos em calendários
Fácil perceber olhares:
- Das estações à borracharia
O amor é vulgar
O amor é sublime
E, perdidos em meio ao tudo
Em meio ao que se dissolveria
E mostra e esconde
E acalma e explode
E se desavergonha e responde...
Só sei que...sou tudo
liberta, entregue, tímidez...
Sou tudo o que sobra
E tudo o mais que falta
E sempre me faltará