Enternecida...
Deitei-me no teu corpo...Nu,
Arrancando gemidos de prazer.
Pedi um fio de seu cabelo...
Para eu desfiar meu amor.
Pedi um laço de fita...
Para te enlaçar nos meus braço; e pernas.
Para amaranhar-mos em rendas de teias!
Vejo meus sonhos...
Descerem do alto da montanha,
No compasso de um abraço forte.
Para adormecer...
Entre galhos e ramos dos seus carinhos.
Enternecida...
Minha boca te assedia.
Nossas salivas...
Misturam-se como espumas flutuantes!
Eu enternecida...Adormecida,
Como se a alma fosse ferida...
Com uma roca de um jardim de cristal!
Eu...Adormeceria nos teus braços.
E teus dedos insanos; desassossegados,
Percorrendo meu corpo...
Meu corpo como magma de um vulcão,
Que entra em erupção.
Suas mãos...
São portadoras de deliciosas carícias!
Então...Cobriríamos nossos corpos,
Com estrofes; sem adaptação...
Nossos sono...
Seriam velados pelos guardiões dos sonhos!
E nossas sombras adormecidas,
Seriam reflexos nos vitrais!
Angela Maria 9/03/08