QUANDO FOI QUE TIVE CERTEZA

PODERA EU TER, A CERTEZA OU LEMBRAR

DA HORA, DO MILÉSSIMO DE SEGUNDO QUE TE AMEI

TIVE DUELO, CELEUMAS INTERIORES, HORA CAI HORA ERGUIA

MINHA ÉGIDE, IMPERAVA NO RECONDITO DE MINHA CERTEZA

DE NÃO TER A CONCRETICIDADE DA VERDADE

POIS O INTELÚDIO, QUE PASSARA-ME A VIDA

ERA ENTRENHADO NAS MINHAS LEMBRANÇAS

COMO A AURORA, VIESTE VISITAR-ME

MANSA, CALMA, INEBRIANTE

COMO O PERFUME QUE EXTASIA-ME, E PREENCHE A ALMA

ACORDOU-ME E PERFUMOU-ME

COM ÓLEO DA MAS PURA MIRRA, UNTOU-ME

PROVÉM AS HORAS FELIZES QUE EM RELUTAVAM

EM DEMASIA E TEMOSIA, PARA PERMANECEREM ENCARCERADAS

QUE TEU OLHAR, ROMPEU-ME OS GRILHÕES DA DÚVIDA

COM TEUS BEIJOS SANASTE-ME AS FERIDAS

QUANDO FOI QUE TIVE A CERTEZA?

FORA ONTEM, HOJE, NÃO RELEMBRO

PAIRA O MANTO DO ESQUECIMENTO

POIS COMO MEU ALGOZ TRONARÁ-SE

PRENDENDO-ME EM TEUS BRAÇOS

ATENDO-ME A TI, EM TEUS LAÇOS

PORVENTURA, TRAGO COMIGO SOMENTE UM MOMENTO

AQUELE DE DEFLAGRA-ME A CERTEZA

O CRUCIAL, CERTEIRO, IMORTAL

DE AMAR-TE, PRIMAZIA

ALTRUGISTA FUI A MUITO

AGORA, SOU SOMENTE AQUELE QUE AMA-TE

PARA MINHA AMADA ESPOSA A POETISA DO RECANTO DAS LETRAS

MHAYAH.