Nova Sina
Nova Sina
Foi em um desencontro,
que esbarrei em sua poesia
E depois em outro conto,
saboreei cada vírgula
Aonde a minha respiração,
travou o ar de meus pulmões
No peito senti o coração,
bater fora dos seus padrões
Mesmo não sendo para mim,
li no seu "ele" meu rosto
Sozinha sempre no fim,
provando amargo gosto
Odiei o seu amante,
amei suas palavras
A busca constante,
tornou-se tão cara
Deixei de lado o emprego,
larguei os estudos
Li num desesperado apego,
até o último sussurro
Aonde de amante,
tornou-se assassina
A poetiza viajante,
minha mais nova sina