Nova Sina

Nova Sina

Foi em um desencontro,

que esbarrei em sua poesia

E depois em outro conto,

saboreei cada vírgula

Aonde a minha respiração,

travou o ar de meus pulmões

No peito senti o coração,

bater fora dos seus padrões

Mesmo não sendo para mim,

li no seu "ele" meu rosto

Sozinha sempre no fim,

provando amargo gosto

Odiei o seu amante,

amei suas palavras

A busca constante,

tornou-se tão cara

Deixei de lado o emprego,

larguei os estudos

Li num desesperado apego,

até o último sussurro

Aonde de amante,

tornou-se assassina

A poetiza viajante,

minha mais nova sina

Paulo Gomes
Enviado por Paulo Gomes em 23/03/2008
Código do texto: T913388