Guardo no meu peito.

Guardo no meu peito,

recordações de muito amor,

quando ainda era perfeito,

e tinha muito ardor.

No baile nos miravam,

e eu sentia-te esplendorosa,

nossos corpos muito suavam,

nesse tempo eras maravilhosa.

Mas o tempo tudo leva,

até nosso amor levou,

nem deixou aquela terra,

que meu arado lavrou.

Terra farta de abundância,

lembro agora meu defeito,

era ainda uma criança,

Ao guardar-te no peito.

Autoria: A. Manuel de Campos

Alberto M de Campos
Enviado por Alberto M de Campos em 24/03/2008
Código do texto: T913971
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