E V A

EVA

Sabia que o tempo não a esperaria

Soltou duas belas tranças dos cabelos

Olhou-se fixamente no espelho e ria

Abriu as portas do desejo sem desvelo

Abandonou os velhos conceitos sociais

Ser pura era virtude, era angelical.

Escolheu provar os frutos especiais

Proibidos, porém de sabor anormal.

Indagou-se...Quedar-se dama solitária

Abafar instintos, os anseios femininos?

Resolveu então dizer não aos eufemismos.

Assumiu o amor, entregou-se a magia.

Afinal uma verdadeira mulher nasceria

E avançou os passos na avidez de seus dias!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 27/03/2008
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