ATÉ QUE ENFIM!
Até que enfim estamos nós,
A sós, na penumbra do reflexo
Da luz da lua em nosso quarto.
Olho-te nos olhos,
E encontro a paz perdida, escondida,
Por nossos sentimentos profundos e confusos.
Enfim às sós...
Vem e inicia a tua jornada.
Pois sempre desejaste comer os meus desejos,
E beber o meu suor.
Não esqueça de nenhum pedaço meu.
Para que depois esse pedaço não me leve
A ter em mente, sempre um desejo frustrado...
Então... cá estamos...lado a lado...
Amarrados pelo pecado.
Transborde os meus desejos
E tampes a minha vontade.
Pois aqui nada mais existe,
Além de nós mesmos e nossos corpos.
Só o momento,
E este momento não deve ser desperdiçado,
Estragado...
E falecido...
E sim comido, vivido, satisfeito...
Por isso não percamos tempo
A pensar, a analisar os prós e os contras.
Sigamos em frente
A realizar as mais lindas,
Verdadeiras e momentâneas
Façanhas do amor.
E depois...
...Será depois...