FOLHAS MORTAS

Nos jardins dos sentimentos,

as folhas que caíram cobrem

o chão levadas pelo vento,

furioso e constante.

Flores plantadas na madrugada

quando a lua prateada os amores inspirava.

Folhas que não mais perecem nem entristecem,

na brandura frígida aparecem.

No bonito jardim,

outra rosa surge por certo uma orquídea,

que o inverno não teme se morrer sabe...

que morre por mim.


Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 14/04/2008
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