Mãe, mami, mamãe, maínha!

MÃE, MAMI, MAMÃE, MAíNHA!

Estas são as palavras mais pronunciadas,

Mais expressivas e doces do vocabulário,

Para evocar, chamar, clamar, exaltar,

Por aquela que acolheu no seu ventre

Entre gemidos de dores e alegrias,

A realização do fruto de um amor bendito;

Algumas por amores desiludidos,

Outras por vis estupradores,

Deixando marcas indeléveis no espírito

Porém, é inimaginável se impedir,

Uma nova vida a surgir no horário.

Mãe, mami, mamãe, maínha,

Não é só a que carrega o fruto no ventre

Por longos nove meses de prazer ou dor,

São as que sentem o gozo de ter seu seio

Sugado caricioso por uma parte de si,

Semelhante ao orgasmo do puro amor,

Carregado e abraçado sobre seu colo,

É a que apóia no coração e nos braços

Por toda sua vida, entre dores e alegria,

O pranto do bendito fruto do seu ventre.

Filhos, mãe não deve só ser mãe

No jargão comercial “Dia das Mães!”

GERAR SEM AMOR

Mulher, matriz e mãe divina,

Não abuses do papel de uterina,

Depositária da semente de vida

Que Deus te consagrou.

Lembras-te que não és mãe

Só geradora de filhos do pecado.

Tu representas a sagrada mulher,

Mãe Maria onde foi depositada

A semente bendita do Filho

Por Ele consagrado.

RECEITA PARA TRANQUILIZÁ-LAS, passando nas pernas contra pernilongos:

Numa garrafa de alcool colocar um pacotinho de pimenta do reino e deixar em infusão por algumas horas. Receita dos pescadores.

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 28/04/2008
Reeditado em 30/04/2008
Código do texto: T965482