Lágrimas!

Lágrimas que derramei as escondidas em minha face

Rubra sufocando-me um grito na garganta, lágrimas que

Derramei e você nem me viu chorar, acalentando meus,

Segredos mais ocultos, talvez me curem as feridas por um,

Amor esquecido, lava-me a alma às vezes me acalma

Lágrimas que caem à noite se misturando ao véu da

Escuridão sobre meus versos em forma de canção

Misturam-se aos pingos da chuva indo de encontro ao mar

Lágrimas que trago no peito molhando o meu leito em silêncio

O meu grito emudece-me os lábios no brilho de meu olhar uma

Lágrima a rolar, o jardim de minha existência vai deixando regar

Lágrimas consagração divina que caem de meu olhar me lavando

A alma e todo o meu penar lágrimas que derramo sem magoa e sem

Dor vai me calando acalentando essa dor.

Flor de minas
Enviado por Flor de minas em 07/05/2008
Reeditado em 05/06/2008
Código do texto: T979327