Perfeito
O aconchego cabe no ombro
Deitado no peito
Adormece o sonho
Expondo a desvergonha
Soltos em suas existências
Impõem suas pertinências
Celebrando o direito
De ter o perfeito
Embalam com cuidado materno
O que querem de eterno
Escondidos do sensato
Libertam-se em artefatos
Com habilidades de um nato
Colocados em presença
Testemunha-se a condensa
Que sem licença
Assim como profanos
Perdidos sem engano
Abraçam-se
E são apenas humanos