SEMPRE, O AMOR...

Não sei mais se é leve

ou se é denso, amar imenso,

amar sem medo.

Amar uma manhã que brote

dos seus olhos, uma noite

largada, solta na rede, e os

nossos pés, íntimos, enroscados

por quererem, por se amarem.

Não sei mais se é poema ou

querência... essa falta de ar,

essa respiração ofegante dos

meus olhos, inspirando por você.

Não sei mais se o que eu sinto é

palpite, ou se seremos um no outro,

o limite do que já vivemos, sem limites.

Se um dia, uma fada encontrar um anjo

o paraíso contará de nós.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 19/05/2008
Reeditado em 20/05/2008
Código do texto: T996904
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