SEMPRE, O AMOR...
Não sei mais se é leve
ou se é denso, amar imenso,
amar sem medo.
Amar uma manhã que brote
dos seus olhos, uma noite
largada, solta na rede, e os
nossos pés, íntimos, enroscados
por quererem, por se amarem.
Não sei mais se é poema ou
querência... essa falta de ar,
essa respiração ofegante dos
meus olhos, inspirando por você.
Não sei mais se o que eu sinto é
palpite, ou se seremos um no outro,
o limite do que já vivemos, sem limites.
Se um dia, uma fada encontrar um anjo
o paraíso contará de nós.