Sinceridade.
Não conseguiria deixar
Você chegar simplesmente
E bem como o tempo
(implacavelmente marcado)
Ir embora sem dizer nada
Mesmo entre todas as discussões e pessoas
(fora de foco, sem graça de repente)
Arranquei (de) você só pra mim
Alguns sorrisos, só e nada mais...
Será que eu não tenho nada para você?
Uma vontade de trocar desejos...
Arrancar uns suspiros prensados
Dessa voz semi-rouca e mais
Uns beijos densamente provocados
Te acariciar os cabelos negros, a nuca
Enlaçando meu braço nas tuas costas
Porque você seria minha
E sem ter para onde ir, de tão perto
Nos breves instantes entre beijos
Respiraríamos o ar um do outro
É o que passa na minha cabeça...
Como nem sempre querer fazer o certo
É necessariamente fazer o que se quer
Te ofereço minha maior fraqueza
Minha sinceridade:
Você é tão linda
Que chega a ser perturbadora...
T.e homenageando...
ao som de “Can’t take my eyes off you...”