À moça dos olhos castanhos
A doce tristeza que emana de teus olhos castanhos
Invoca uma explosão de sentimentos tamanhos
Que transferes tuas ansiedades, medos e alegrias
Flertando com transparencia a Vida, sem hipocrisias
Descobres a cada minuto uma nova maneira de sorrir
Um jeito diferente de se fazer entender
A cada dia, a cada solitário dormir
Buscas sapiência nas palavras a conferir
A sinceridade comove
A vontade de viver latente
Mundos ela remove
Da dor, uma sobrevivente
Desconhecendo, ingênua, seu encantamento
Os dias ela destrincha, lapidando cada momento
Vagueia pelo mundo virtual como fada a flutuar
Se entregando sutilmente a cada letra, cada palavra a dedilhar
E lentamente a muitos modifica o vivenciar
Encontrando em cada um, o parceiro a se aventurar
Nessa terra de ninguém, ela se doa por inteiro
Sem ao menos entender o seu valor verdadeiro