O RIO ( Poesia dedicada ao Poeta Rubens José de Oliveira)

Nasce o rio das entranhas da serra,

Sem mácula, límpido, majestoso.

Segue beijando as pedras suavemente

A caminho de um bosque frondoso.

Quebrando o silêncio da mata,

As águas mansas, passando, vão

Sorvendo das margens os galhos soltos,

Murmurando baixinho uma doce canção.

Bela paisagem! E pouco adiante

O rio, agora, caudaloso, faz curvas

Rodeando enormes pedras e serras.

Ficou impetuoso com águas turvas!

Assim como o rio, também nasci pura,

Absorvi da vida uma imensa maldade,

Sigo contornando pedras e espinhos

Ao encontro do “Oceano da Eternidade”.

(Dedico esta poesia ao meu Amigo Poeta : Rubens José de Oliveira

http://www.rubensjoseoliveira.recantodasletras.com.br/index.php)

Artemis Romni
Enviado por Artemis Romni em 08/12/2008
Reeditado em 09/12/2008
Código do texto: T1325664
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