Rosário de Letras

Um verbo e um verso e um veto

Qual feto que morre num vento

É ventre de um vasto vestígio

Rodana de uns verdes verdades

Escrito nas sobra dos ventres

Na sombra a sudeste do imerso

Inverno das pragas dos pregos

Perigos de estrofes sem gosto

Gotejos sem sal ou sem traços

Caiados nas letras nas folhas

Figuras de um nome sem homens

Humanas fagulhas que hibernam

E acordam de um sono de penas

Ao grande Alexandre Tambelli

Amargo
Enviado por Amargo em 23/12/2008
Código do texto: T1350050
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