Rosário de Letras
Um verbo e um verso e um veto
Qual feto que morre num vento
É ventre de um vasto vestígio
Rodana de uns verdes verdades
Escrito nas sobra dos ventres
Na sombra a sudeste do imerso
Inverno das pragas dos pregos
Perigos de estrofes sem gosto
Gotejos sem sal ou sem traços
Caiados nas letras nas folhas
Figuras de um nome sem homens
Humanas fagulhas que hibernam
E acordam de um sono de penas
Ao grande Alexandre Tambelli