Pra me saciar

Todo dia é uma dureza

Já nem gasto mais dinheiro

Nem o tenho pra gastar

Poupo tanto meu estômago

De comida e não da fome

Esperando a Gal chegar

Ela chega ligeirinho

Sinto ao longe

O cheirinho

Não o seu

Mas do salgado

Bem quentinho

Que agora

Vou desgutar

E assim me saciar

(Dedicado à Gal, uma amiga anjo, que todos os dias traz lanche para vender e alegrar meu vazio estômago.)

AnaNunes
Enviado por AnaNunes em 27/04/2009
Código do texto: T1563343
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