Meu Poeta Manuel

Meu poeta mimo

Meu poeta Manuel

Fala da santinha

do sabonete

e da patinha do gato

com o lirismo

tão desmedido

dos bêbados

Deixa um afago

dentro da gente

desses de fechar

os olhos da alma

e transbordar

de doce melancolia

Meu poeta tristinho

Meu poeta ternura

Queria abraçá-lo

E dizer “beba alegria”

Meu poeta das estrelas

Meu poeta querido

Vou pedir um favor

Quando você for

Pra Pasárgada

Me leva com você?